Imagens mais nítidas do Universo ajudam a mapear formação de sistemas, diz astrônoma

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Imagem do James Webb mostra a Nebulosa do Anel Sul quase de frente, mas se pudéssemos girá-la para vê-la de lado, sua forma tridimensional se pareceria mais claramente com duas tigelas colocadas juntas na parte inferior, abrindo-se uma da outra com uma grande buraco no centroNASA, ESA, CSA, STScI, and The E

A divulgação das primeiras imagens coloridas capturadas pelo telescópio James Webb apresentaram à comunidade científica nesta semana detalhes do Universo nunca antes vistos.

Segundo a doutoranda e mestra em Astronomia da Universidade de São Paulo (USP) Catarina Aydar, em entrevista à CNN nesta terça-feira (12), as fotografias mais nítidas permitem “mapear melhor como é que os sistemas, como o Sistema Solar, se formam, com as estrelas e os planetas orbitando”.

As fotos demonstram que as câmeras do Webb são capazes de observar através da poeira cósmica e capturar cenas de bilhões de anos atrás, possibilitando aos cientistas entenderem detalhes sobre a formação de estrelas e buracos negros, por exemplo.

“Quando a gente observa as origens do Universo, e a gente compara com onde a gente está agora, a gente consegue entender como que o Universo evoluiu. E assim a gente consegue até entender um contexto melhor do que é o nosso estar aqui e agora”, explicou Aydar.

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