
“A vacina é a única forma eficaz de prevenir o sarampo, uma doença grave e altamente contagiosa. Queremos proteger os trabalhadores mais expostos e, ao mesmo tempo, evitar que o vírus volte a circular em Santa Catarina”, explica a diretora de Vigilância Epidemiológica, Bruna Bressanini.
Até o momento, o Brasil já confirmou casos no Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, relacionados a viagens internacionais. Em Santa Catarina não há registros confirmados, mas 12 casos suspeitos seguem em investigação.
A campanha vai até novembro e está organizada em etapas, com grupos prioritários:
– Até 30 de julho: trabalhadores de portos, aeroportos e rodoviárias
– Até 30 de agosto: motoristas de táxi e de aplicativo
– Até 30 de setembro: profissionais da hotelaria e do turismo
– Até 30 de outubro: trabalhadores da indústria
– Até 30 de novembro: profissionais da saúde
A estratégia busca reduzir a circulação do vírus entre pessoas com maior mobilidade e contato direto com viajantes. Em todo o estado, a mobilização conta com apoio de sindicatos, empresas e representantes da rede hoteleira para ampliar o alcance da vacinação.
As autoridades alertam que a baixa adesão entre os primeiros grupos preocupa. O sarampo é extremamente transmissível e pode causar complicações graves, especialmente em crianças e pessoas não vacinadas.