‘É inadmissível’: prefeito de Bombinhas exige que agressor de mulher pague pelo seus atos

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09/03/22

A Prefeitura de Bombinhas emitiu uma nota de repúdio e solidariedade sobre o caso da mulher que foi espancada por um homem em via pública no município no último domingo (6).

A agressão foi registrada em vídeo gravado por populares, que circulou nas redes sociais durante esta terça-feira (8), gerando revolta da população e cobranças quanto à punição para o agressor.

De acordo com o prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Müller, casos como esse são inadmissíveis. “Estamos cobrando a polícia para que localize esse agressor o mais rápido possível. Uma situação dessas, no mês em que comemoramos o Dia da Mulher e falamos sobre respeito às mulheres, é inadmissível um absurdo como esse”.

Respeito às mulheres e punição para agressores é uma bandeira sempre defendida pela administração municipal de Bombinhas, fortalecida pela atuação da deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha, que atua pelos direitos das mulheres no Legislativo de SC.

Leia a nota da prefeitura, na íntegra:

“Nota de repúdio e solidariedade 

A prefeitura municipal de Bombinhas vem a público repudiar atos de violência doméstica sofridos por uma moradora em via pública e divulgado em redes sociais na última terça-feira, 08 de março. 

A administração municipal manifesta seu apoio e solidariedade à vítima, sendo contrária a todo tipo de violência doméstica e familiar contra as mulheres. 

Esperamos das autoridades competentes rápida apuração do caso, pois este ato é inadmissível.

Violência doméstica e familiar contra a mulher ligue 180″

Investigação policial

A reportagem do Jornal Razão entrou em contato com o delegado Ricardo Melo, da Polícia Civil de Bombinhas, que informou que tomou conhecimento do caso por meio do vídeo que mostrou as agressões.

“Conseguimos confirmar hoje pela manhã que realmente os fatos aconteceram no domingo (6), no meio da tarde. Já temos algumas informações sobre os envolvidos, estamos em diligências para identificá-los e poder responsabilizar o autor por esses fatos e tutelar a vítima naquilo que for necessário neste caso”, informou o delegado.

Segundo ele, a Polícia Militar não foi acionada para essa ocorrência, entretanto, houve um chamado em um horário próximo para outra ocorrência que pode estar relacionada, mas o delegado não deu mais detalhes.

A prisão do agressor vai depender do que for apurado durante as investigações. O delegado de Bombinhas explica que, nestes casos, a Polícia Civil atua junto ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para que o acusado seja processado e eventualmente condenado por lesão corporal.

No entanto, conforme Ricardo Melo, a prisão preventiva é utilizada como medida excepcional e é decretada pelo Judiciário.

O delegado explica ainda que em um caso como esse, se for comprovado que o crime foi praticado sob o âmbito de violência doméstica, o agressor será penalizado conforme a lei Maria da Penha, independente se houver representação da vítima contra o acusado.

 

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