Merenda escolar na Rede Municipal de Ensino de Itapema promove alimentação saudável e fomenta a agricultura familiar

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14/08/25 – Na rede municipal de Itapema, a merenda escolar é preparada com variedade e cuidado: proteínas, carboidratos, frutas, verduras e raízes compõem o cardápio que chega diariamente às mesas dos mais de 14 mil estudantes das 32 unidades educacionais.
Os alunos são beneficiados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que repassa recursos para que as escolas ofereçam refeições equilibradas, respeitando as necessidades nutricionais de cada faixa etária. O cardápio, elaborado por nutricionistas da Secretaria de Educação, segue os critérios do programa e prioriza alimentos frescos, regionais e provenientes da agricultura familiar.
Atendendo desde a educação infantil, passando pelo ensino fundamental, até o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), a alimentação escolar também contempla estudantes com necessidades alimentares especiais, garantindo refeições seguras, adaptadas e inclusivas. Atualmente, o município possui 11 cardápios diferentes, definidos conforme o tempo de permanência do aluno na escola:
* Tempo integral: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar servidos diariamente (modelo adotado, por exemplo, na Escola de Tempo Integral no bairro Ilhota e na Escola Paulo Reis)
* Tempo parcial: quatro dias de refeição salgada e um dia de lanche.
* Educação infantil até 3 anos: sem alimentos com açúcar adicionado, oferecendo opções como doce de banana orgânico sem açúcar e biscoitos caseiros adoçados com tâmaras.
Segundo a nutricionista da Secretaria de Educação, Paolla Martins, grande parte dos alimentos que compõem a merenda escolar de Itapema vem da agricultura familiar:
“Precisamos investir no mínimo 30% da verba federal em produtos da agricultura familiar. Nos últimos anos, conseguimos ultrapassar essa meta e chegar a mais de 60%, o dobro do exigido.” afirmou.
Entre os itens adquiridos estão frutas, legumes, verduras — incluindo hortaliças hidropônicas produzidas no próprio município — e farinha de mandioca fornecida por um produtor local que mantém um engenho no bairro Sertão do Trombudo.
O trabalho conta também com o apoio do Conselho de Alimentação Escolar, responsável por realizar visitas nas escolas e prestar contas dos recursos aplicados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“A alimentação escolar é um investimento direto na saúde e no aprendizado dos nossos alunos. Cada refeição é pensada para oferecer qualidade nutricional, sabor e, sempre que possível, valorizar a produção local. Isso não só fortalece a agricultura familiar, como também garante que as crianças recebam alimentos frescos e saudáveis todos os dias”, destacou o secretário de Educação, Valdir Nesi Filho.
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