Polícia Civil prende oito integrantes de facção durante operação em Joinville

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05/08/25 – Uma operação da Polícia Civil identificou e prendeu 12 membros de uma facção criminosa envolvidos em 14 homicídios em Joinville. As prisões aconteceram na manhã desta terça-feira (5) em bairros das zonas Leste, Sul da cidade e também em Pirabeiraba.

A investigação que levou até a Operação Quadro Geral iniciou no fim do último ano. A Polícia Civil identificou a cúpula de uma facção criminosa, incluindo mandantes e executores de 14 homicídios em Joinville. Os crimes brutais foram cometidos entre fevereiro de 2024 até agosto de 2025, conforme o delegado responsável pelo caso.

Conforme a Polícia Civil, foram reunidas provas contra os investigados ao longo de quatro meses. Na manhã desta terça, nove envolvidos foram presos, totalizando 12 prisões desde a abertura do inquérito policial.

A maior parte dos alvos da operação foi presa nos bairros Aventureiro e Jardim Paraíso, na Zona Leste da cidade, dois na Zona Sul e um em Pirabeiraba.

Como a cúpula da facção criminosa foi identificada

De acordo com a Polícia Civil, o crime que deu início às investigações policiais ocorreu em 28 de abril de 2024. Na ocasião, quatro adolescentes sofreram uma tentativa de sequestro em uma casa noturna no bairro Floresta. Três deles, todos adolescentes, conseguiram fugir. O quarto alvo teria sido levado até o Aventureiro, onde teria sido morto, indicam as investigações da Polícia Civil.

Além do homicídio em abril, os envolvidos são investigados por mortes nos bairros Jardim Paraíso, Paranaguamirim, Zona Industrial Norte, Jardim Sofia, Aventureiro, Itaum, Fátima e Vila Nova.

— É importante também perceber que quando um crime é praticado com tamanha crueldade contra as vítimas, isso impacta não só a comunidade local, mas também as famílias, que tem que enterrar os seus parentes de uma maneira totalmente desfigurada dado o emprego de violência — afirma o delegado Ross.

Os suspeitos foram denunciados por sequestro, cárcere privado, homicídio qualificado e pela crueldade empregada no meio da execução, conforme afirmou o delegado Rafaello Ross. Neste caso específico, os investigados ainda devem responder por ocultação de cadáver e roubo.

Fonte: NSC

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