Previsão indica tempestades severas em SC; especialistas avaliam risco de Ciclone Bomba após alertas

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24/06/21

Temporais estão previstos nesta quinta-feira (24), em diversas regiões catarinenses por conta do avanço de um ciclone extratropical no Litoral do Uruguai, o qual é responsável também pela mudança no tempo entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além de muita chuva, o fenômeno também pode provocar queda de granizo, raios e rajadas de vento que podem alcançar os 80 km/h.

Diante da previsão, muitas pessoas ficam preocupadas em relação a possibilidade desse fenômeno ser um “ciclone bomba”. Mas, existe essa possibilidade? Primeiro, vale entender o que é o chamado “ciclone bomba”. De acordo com a Epagri/Ciram, o ciclone explosivo — popularmente conhecido como bomba — ocorre devido à alta variação de pressão em um intervalo de 24 horas, que pode ocasionar mudanças repentinas no tempo de uma região.

A palavra “bomba” quer dizer que a pressão do ciclone cai rapidamente, ou seja, o sistema se fortalece muito rápido. A duração é rápida e com efeitos intensos, associados a chuvas, quando próximo à costa, e rajadas de ventos fortes. Possibilidade em SC

A plataforma Climatempo diz que os modelos atmosféricos divergem um pouco sobre a queda da pressão deste ciclone em formação na costa do Uruguai. Porém, esse ciclone não entra na categoria de “ciclone bomba”, pois sua pressão não cai rápido o suficiente.

“De qualquer forma, vale ressaltar que é um ciclone extratropical forte que vai provocar ventos entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, grandes acumulados de chuva, queda de granizo e com grande potencial para diversos transtornos.”,  informa a plataforma.

Na avaliação do meteorologista Piter Scheuer, é apenas uma frente fria que favorece a ocorrência de chuva. Ele acredita que não há condições para que o fenômeno “ciclone bomba” seja registrado no Estado. Gilsânia Cruz, meteorologista da Epagri/Ciram, diz que o ciclone ainda está em formação na litoral do Uruguai, por isso não há como confirmar que será um “ciclone bomba”. O que vai determinar esse fenômeno é a intensidade.

“O ciclone está muito ao Sul. O mais importante são os impactos que trará ao Estado. Influencia na frente fria, com riscos para temporais, descargas elétricas e tempestade severa, principalmente, no Oeste e Meio-Oeste. Traz também ventos fortes, que já estão soprando no Estado, sobretudo, no Oeste e Litoral Sul.”, explica.

Fonte: Visor Notícias

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